Por: Jorge Virgilio
O Rio não está falido, nem sem renda, nem sofrendo efeito de crise nenhuma. Está, sim, sustentando um bando de empresário vagabundo que sobrevive apoiado no Estado. É o Bolsa "Capitalista Tupiniquim": aquele que é incompetente mas não fali porque tem o apoio das "amigas da política". O Estado do RJ está devendo 20 bilhões e o PMDB-RJ não sabe onde foram parar? Pois eu encontro esse dinheiro:
Em 2014: R$ 6,208 bilhões (perdoando dívidas de grandes empresas)
Em 2015: R$ 6,6 bilhões (perdoando dívidas de grandes empresas)
Em 2016 (previsto): R$ 7,073 bilhões (perdoando dívidas de grandes empresas)
Em 2017 (previsto): R$ 7,673 bilhões
Em 2018 (previsto): R$ 8,313 bilhões
Alguns beneficiados no período 2015/2016:
Volkswagen: R$ 2,1 bilhões
AMBEV (do meritocrático Jorge Lehmann): R$1,5 bilhões
Clubes de futebol: R$ 579 milhões (perdão de dívidas)
Supervia (da Odebrecht): R$ 40 milhões (pagamento da conta de luz)
Light: R$ 560 milhões (perdão de impostos)
Jaguar Land Rover: R$ 800 milhões
A renúncia fiscal ocorre quando o poder público deixa de cobrar impostos da iniciativa privada em troca de investimentos. Apenas em 2014, o estado abriu mão de R$ 6,208 bilhões, segundo a sua prestação de contas, e esse montante deve ser ainda maior nos próximos anos. A estimativa para 2016, 2017 e 2018, conforme a LDO, é de R$ 7,073 bilhões, R$ 7,673 bilhões e R$ 8,313 bilhões, respectivamente.
Jorge Virgílio é Engenheiro e mestrando pela PUC/RJ.
http://zip.net/bxtnY4
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